O Dia Mundial da Psoríase
ocorre em 29 de outubro e foi estabelecido pela Organização Mundial da Saúde
(OMS) para conscientizar sobre a doença e alertar contra o preconceito. A
patologia atinge cerca de 125 milhões de pessoas no mundo, sendo 5 milhões de brasileiros.
De acordo com o
dermatologista Antonio Lui, da Santa Casa de Mauá, a patologia é crônica e não
contagiosa, mas é importante alertar para as categorias de difícil controle,
que precisam de tratamento com drogas imunobiológicas. “Todos os tipos da
doença precisam ser tratados, já que alguns causam inflamações graves e podem
atingir o sistema cardiovascular, pulmonar, renal, articulações e deixar
sequelas”, alerta.
O tipo mais comum e menos
grave é a psoríase em placas ou vulgar, que pode acompanhar as categorias de
difícil controle como a psoríase pustulosa generalizada, a qual se caracteriza
por bolhas com pus, que quando estouram formam feridas, vermelhidão e se
espalham rapidamente pela pele e de forma sistêmica. A doença também causa
febre, calafrios, coceira e fadiga. Dependendo da gravidade, pode ser
necessária a internação hospitalar.
“Se não tratada, a psoríase
pustulosa pode ser fatal, pois está associada à desidratação e à infecções. Ela
aparece de repente. As causas são desconhecidas e não é possível prever quando
surgirá uma crise, que pode durar semanas ou meses. Por essa razão, o
acompanhamento com um dermatologista é essencial”, explica o dermatologista
Antonio Lui.
Ainda entre os tipos de
difícil controle, raras e fatais - se não tratada - está a psoríase
eritrodérmica, que causa manchas vermelhas, coceiras intensas, febre e pode
atingir 90% da pele com aspecto de queimadura, impedindo que exerça a sua
função de proteção.
Com riscos menores estão a
psoríase ungueal, que atinge as unhas das mãos e dos pés, com o crescimento
anormal e mudança de cor; a psoríase invertida nas regiões de dobras e áreas
úmidas, com manchas vermelhas e inflamadas e a psoríase artropática, a qual
atinge as articulações, causando dores fortes, rigidez e deformidades,
inclusive na coluna vertebral.
Os sintomas da psoríase
aparecem e desaparecem e são diferentes, de acordo com o tipo. Dessa forma, o
tratamento precisa ser individualizado e até multidisciplinar. Existem
diferentes tipos de terapias as quais praticamente acabam com as lesões. Ao
perceber os sintomas é preciso buscar atendimento médico a fim de que o quadro
não evolua.
Nos casos mais comuns e
moderados, o tratamento envolverá a aplicação de creme, pomada ou gel e
fototerapia. Nos mais graves, medicações orais e imunobiológicos, os quais
inclusive fazem parte da lista de produtos de alto custo fornecidos pelo
governo.
Algumas mudanças de hábitos
também podem ser necessárias para melhora do quadro e das crises como: uma
alimentação balanceada, a prática de atividade física - inclusive ao ar livre -
e o controle do peso. “A ansiedade e o estresse são alterações emocionais que
atingem o sistema imunológico, comprometem o sono e estão ligados à saúde da
pele. Dessa forma, é importante mantê-los sob controle a fim de evitar uma
série de problemas”, orienta o especialista.
O Hospital Santa Casa de Mauá
está localizado na Avenida Dom José
Gaspar, 1.374 - Vila Assis -
Mauá – tel. (11) 2198-8300.
Cadastre seu email e receba nossos informativos e promoções de nossos parceiros.
Com falha de Arboleda, São Paulo empata contra o Criciúma pelo Campeonato Brasileiro
Marcelo Oliveira é reeleito prefeito de Mauá com 54,05% dos votos
Psoríases raras e de difícil controle precisam de cuidados e tratamento específico
Palmeiras empata com o Fortaleza no Allianz Parque pelo Campeonato Brasileiro
Professor Fernando da Informática - Desafios da inteligência artificial no âmbito social e profissional
Daniel Alcarria - Nossa Mauá ontem e hoje
Editorial Revista SUCESSO - Editorial Revista SUCESSO - Edição 109
Dra. Paula Franco Freire Biason - Médica Veterinária - Ansiedade canina
Dra. Carolina Tavares de Sá - O advento da tecnologia e a utilização das ferramentas de inteligência artificial pelo Poder J...